segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Acidente com a banda Forró Bota Boneco em Paraú, deixa um morto

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Publicação: 28/09/2014 por Tribuna do norte

 
Um acidente com o veículo que transportava a banda forró Bota Boneco, no trecho entre Paraú e Triunfo Potiguar, deixou uma vítima fatal. Acreismael Platini dos Santos Marreiro, de 20 anos, que era o sanfoneiro da banda, morreu no local.

O veículo Sprinter transportava 13 pessoas e capotou após descer a ribanceira na RN-233. Segundo informações da Polícia Militar, o acidente ocorreu após o carro atravessar a ponte que dá acesso à cidade de Paraú. A sprinter estava sendo conduzida por Francisco Ramos Filho, que perdeu o controle na curva que há logo após a ponte.

Na manhã desse domingo eram muitas as mensagens de homenagem no perfil pessoal de Ismael Platini no Facebook. Familiares, amigos e fãs expressavam a tristeza pelo falecimento. Patrícia Alizely chegou a escrever: “vi esse rapaz crescer juntos com a gente no Arraiá Pneu Furado, aprendeu a tocar lá, e lá permaneceu por muitos anos, muito triste”.

Cristiano Barbalho, o Zé Negão, também no perfil pessoal do músico, destacou a paixão de Platini pela música: “você sonhou a vida toda com a musica e fez dela sua profissão. A família e a todos do Forrozao Bota Boneco meus sentimentos”.

A banda estava seguindo para um show na cidade de Triunfo Potiguar. A festa integrava as comemorações pelo padroeiro da cidade.
Os demais integrantes da banda não tiveram graves lesões. Patrício Máximo, tecladista da banda, relatou que o acidente ocorreu por volta das 22h30 e confirmou que, de fato, o motorista perdeu o controle do veículo. “Teve uma pessoa que teve um corte na cabeça, outro com um ferimento pequeno”, detalhou o músico.

A banda Bota Boneco, criada ano passado, era de Natal e contava com 11 integrantes. Ismael Platini estava na banda desde o início de 2014.

sábado, 20 de setembro de 2014

Primeiro teste com um Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) na capital potiguar.

Compartilhar A Superintendência de Trens Urbanos de Natal realizou, na manhã desta quarta-feira (17), o primeiro teste com um veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) na capital potiguar. De acordo com a CBTU, uma equipe técnica da companhia e engenheiros da Bom Sinal, fabricante do VLT, utilizaram a Linha 9, entre a Estação da Ribeira, na zona Leste, e a Estação de Nova Natal, na zona Norte. Sobre a data para implementação definitiva do serviço, a reportagem foi informada que não há previsão exata. Novos testes serão organizados durante todo o mês de outubro, a pedido do fabricante.
Foto: Emanuel Amaral
Através de investimentos de 154 milhões de reais, disponibilizados pelo Governo Federal, além do testado hoje (17), outros 11 VLTs e duas locomotivas foram adquiridas para modernizar o sistema de trens urbanos do Estado. De acordo com a CBTU, não há previsão para aumento de tarifa dos novos veículos, que custa R$ 0,50, mesmo após a conclusão da implementação.

Os veículos deverão interligar os municípios de Natal, Parnamirim, Extremoz e Ceará-Mirim.

Características
O Veículo Leve sobre Trilho (VLT) é um equipamento de transporte mais moderno que as tradicionais locomotivas férreas. Similar aos ônibus, o VLT é mais leve que as locomotivas em uso, em Natal. Serão compostas por três vagões, cada uma com capacidade para 200 passageiros, podendo transportar até 600 pessoas de uma vez. O VLT também se diferencia por ser bimotor e, por ter um em cada ponta, não precisa fazer curvas, indo para frente e para trás. Serão climatizados e, de acordo com a CBTU, passarão nas estações a cada 20 minutos.
 
Tribuna do norte 2014-09-17

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Qual o papel do vestido de noiva em uma mulher?

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Créditos:
Texto: Gabriel Faria
 O que ele precisa expressar?

Você já parou para pensar sobre a história do vestido de noiva?
A história do vestido está ligada à própria origem do casamento, que surgiu com o objetivo de legalizar uma unidade familiar. De início, as cores eram variadas, contanto que os vestidos fossem suntuosos, luxuosos.
Até porque o casamento era visto como um arranjo comercial e o vestido da noiva servia justamente para mostrar à sociedade que as famílias tinham posses. Os vestidos podiam ser de qualquer cor, inclusive muito se usou vermelho em épocas mais remotas, como na Idade Média e em culturas diferentes, como no Japão, Índia e China.
Sobre a origem do vestido branco, não há consenso. Registros indicam que a rainha Mary Stuart, da Escócia, foi pioneira e aderiu ao branco no século XVI.
Uma das explicações para a escolha foi que Mary Stuart fez uma homenagem à família Guise, de sua mãe, que tinha a cor branca no brasão.
Outro relato é sobre o casamento da rainha Maria de Médici, da França, no século XVII. Natural da Itália, Maria usou uma vestimenta branca, com detalhes dourados e com decote quadrado, causando rebuliço na corte francesa.

Michelangelo atribuiu o branco do vestido de Maria de Médici à pureza da moça, que tinha apenas 14 anos.
Mas o amor romântico faz com que muitos atribuam a origem do vestido de noiva branco à rainha Vitória, da Inglaterra, no século XIX. Isso porque ela foi uma das primeiras nobres a se casar por amor e em um esplendoroso traje, com vestido e véu brancos e sem coroa, o que também foi inédito.
Hoje, a escolha do vestido de noiva é cheio de significado para as noivas, que geralmente, em nossa cultura, se casam por amor e, na realização de um sonho que é o casamento.
A noiva é a protagonista do casamento. E como tal, precisa estar vestida para celebrar o seu novo momento de vida.
Mas o vestido de noiva é também um marco para quem o cria: uma maneira de ajudar as noivas a expressar sua personalidade e fazer com que o vestido realce a sua beleza e toda a alegria e felicidade envolvida no casamento.
O vestido de noiva precisa contar uma história: uma história sobre a noiva, que agora dá início a uma nova fase em sua vida, que inicia um novo capítulo em sua história com aquele que, supostamente ela escolheu para passar o resto da vida.
No vestido, estão não apenas a personalidade da noiva, a sua beleza, maturidade e expectativa com a data. Está também um pouco do estilista, da pessoa que capturou a essência da mulher que vai casar, e quer transmiti-la da melhor maneira possível.
Aos poucos, o vestido vai ganhando vida para ajudar a contar mais um marco na história da noiva. Esse é um processo delicado, porque o vestido tem que se moldar à noiva, não como uma roupa, mas como extensão do seu corpo.

E o vídeo acima mostra um pouco sobre isso. A poesia do vestido mostra o processo de confecção do vestido, passando de um pedaço de pano cheio de adornos para uma moldura, que ajuda a valorizar a mulher que o veste.

No final, esse é um daqueles vídeos que fazem as noivas repensarem sobre fazer um vestido de noiva, ou simplesmente alugá-lo.

domingo, 7 de setembro de 2014

A "COISA"

Compartilhar Não sei quem é o autor desta “coisa”, mas que é legal é!

A palavra "coisa" é um bombril do idioma.
Tem mil e uma utilidades.
É aquele tipo de termo-muleta ao qual recorremos, sempre que nos faltam palavras para exprimir uma ideia.

"Coisas" do português.

Gramaticalmente, "coisa" pode ser substantivo, adjetivo, advérbio.
Também pode ser verbo: o Houaiss registra a forma "coisificar".
E, no Nordeste, há "coisar": Ô, seu "coisinha", você já "coisou" aquela coisa que eu mandei você "coisar"?

Na Paraíba e em Pernambuco, "coisa" também é cigarro de maconha.
Em Olinda, o bloco carnavalesco Segura a Coisa tem um baseado como símbolo, em seu estandarte. 

Alceu Valença canta: Segura a "coisa" com muito cuidado / Que eu chego já."

Já em Minas Gerais, todas as coisas são chamadas de trem (menos o trem, que lá é chamado de "coisa"). 

A mãe está com a filha na estação, o trem se aproxima e ela diz: "Minha filha, pega os trem que lá vem a "coisa"!

E no Rio de Janeiro?
Olha que "coisa" mais linda, mais cheia de graça...
A garota de Ipanema era coisa de fechar o trânsito!
Mas se ela voltar, se ela voltar, que "coisa" linda, que "coisa" louca.

Coisas de Jobim e de Vinicius, que sabiam das coisas.

Coisa não tem sexo: pode ser masculino ou feminino.

Coisa-ruim é o capeta. Coisa boa é a Juliana Paes. Nunca vi coisa assim!
Coisa também não tem tamanho.

Na boca dos exagerados, "coisa nenhuma" vira um monte de coisas...

Mas a "coisa" tem história mesmo é na MPB: No II Festival da Música Popular Brasileira, em 1966, a coisa estava na letra das duas vencedoras: Disparada, de Geraldo Vandré: Prepare seu coração
pras "coisas" que eu vou contar..., e A Banda, de Chico Buarque: pra ver a banda passar, cantando "coisas" de amor...

Naquele ano do festival, no entanto, a coisa tava preta (ou melhor, verde-oliva).

E a turma da Jovem Guarda não tava nem aí com as coisas:"coisa" linda, "coisa" que eu adoro!

Para Maria Bethânia, o diminutivo de coisa é uma questão de quantidade, afinal são tantas "coisinhas" miúdas.
E esse papo já tá qualquer "coisa". Já qualquer "coisa" doida dentro mexe...

Essa coisa doida é um trecho da música "Qualquer Coisa", de Caetano,

que também canta: alguma "coisa" está fora da ordem! e o famoso hino a São Paulo: "alguma coisa acontece no meu coração"!

Por essas e por outras, é preciso colocar cada coisa no devido lugar.


Uma coisa de cada vez, é claro, afinal, uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa.
E tal e coisa, e coisa e tal.

Um cara cheio de coisas é o indivíduo chato, pleno de não-me-toques.
Já uma cara cheia das coisas, vive dando risada. Gente fina é outra coisa.
Para o pobre, a coisa está sempre feia: o salário-mínimo não dá pra coisa nenhuma.

A coisa pública não funciona no Brasil. Político, quando está na oposição, é uma coisa, mas, quando assume o poder, a coisa muda de figura.

Quando elege seu candidato de confiança, o eleitor pensa: Agora a "coisa" vai...

Coisa nenhuma! A coisa fica na mesma.

Uma coisa é falar; outra é fazer. Coisa feia! O eleitor já está cheio dessas coisas!

Se as pessoas foram feitas para ser amadas e as coisas, para serem usadas, por que então nós amamos tanto as coisas e usamos tanto as pessoas?
Bote uma coisa na cabeça: as melhores coisas da vida não são coisas.

Há coisas que o dinheiro não compra: paz, saúde, alegria e outras cositas más.

Mas, deixemos de "coisa", cuidemos da vida, senão chega a morte, ou "coisa" parecida... Por isso, faça a coisa certa e não se esqueça do grande mandamento:

"AMARÁS A DEUS SOBRE TODAS AS "COISAS".

Entendeu o espírito da coisa?